5G Americanet: o que a operadora prepara para a tecnologia no Brasil
A Americanet é uma empresa de telecomunicações que participa do mercado de internet e telefonia no Brasil. Atualmente ela vem investindo e pretende levar o 5G Americanet para mais de 500 municípios do estado de São Paulo, mesmo aqueles que não possuem um grande número de habitantes.
A empresa já divulgou que possui interesse em disputar o leilão pelo direito de utilização das frequências do 5G no Brasil junto com outras grandes operadoras. Porém, o mais interessante, é que a Americanet já divulgou que pretende compartilhar seu espectro de frequência dessa tecnologia com operadoras de internet menores.
Caso isso ocorra, será um grande incentivo para que cidades com menor acesso à serviços das grandes operadoras possam utilizar o 5G de forma rápida.
Para que você entenda mais sobre o que é a nova tecnologia 5G Americanet, como está o processo de implementação dela no Brasil e outras informações, preparamos esse artigo com todas as informações disponibilizadas pela operadora até o momento.
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- O que o 5G Americanet poderá proporcionar
- Qual é a situação do 5G Americanet no Brasil
- 5G Americanet em Pindamonhangaba
- Parcerias para facilitar a implementação do 5G da Americanet
O que o 5G Americanet poderá proporcionar
O 5G é uma nova tecnologia de conexão de internet que promete revolucionar a forma como nos conectamos com o mundo, pessoas e objetos. O 5G Americanet vem em fases de testes e com diversas parcerias para que possa ter alta qualidade e cobertura em diversas cidades no Brasil.
O 5G é uma evolução da conexão de internet móvel 4G que promete velocidades de download superiores e latência menor, ou seja, você terá maior rapidez de acessar arquivos, páginas e aplicativos, com melhor tempo de resposta e maior possibilidades de uso de diferentes aplicativos que podem se conectar ao 5G.
Com a evolução da tecnologia e a utilização dela em mais partes da nossa rotina e vida surgiu uma nova área chamada Internet das Coisas (Internet of Things “IoT”). Ela diz respeito à possibilidade de objetos se conectarem à internet e interagirem entre si e com humanos.
Essa nova área da tecnologia ganha força com o 5G Americanet pois esse novo tipo de conexão permitirá que dispositivos da IoT, fora de um ambiente com wi-fi, possam ser utilizados com precisão e eficiência, como por exemplo, carros autônomos, robôs cirurgiões, semáforos inteligentes, sensores meteorológicos, entre outros.
Alguns testes realizados mostram que o 5G Americanet pode ter velocidade de download e upload até 100 vezes maior que o 4G. Além disso, seu espectro de frequência permite que mais dispositivos se conectem sem que haja interferência ou perda de qualidade de estabilidade e qualidade.
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Mas mesmo com testes e aplicabilidade conhecida a implementação do 5G pode demorar, ainda mais no Brasil, que passa por um burocrático processo de regularização da nova tecnologia.
Mesmo assim, algumas operadoras como a Americanet já realizam testes do 5G e do 5G DSS em algumas cidades do Brasil. O 5G Americanet foi o primeiro a ser testado fora das capitais e grandes cidades e isso se deve a intenção da operadora fixar parcerias com operadoras menores para obter uma maior cobertura de seu serviço 5G em cidades com menor taxa de navegação e número de habitantes.
Qual é a situação do 5G Americanet no Brasil
O 5G Americanet, além de estar em fase de testes, também está na disputa pelo direito de espectro de frequência da nova tecnologia. Atualmente, há uma discussão entre grandes e pequenas operadoras sobre as possibilidades de uso dessa conexão.
As grandes operadoras dizem que se conseguirem um maior espectro de frequência, poderão ampliar as possibilidades de uso para grandes feitos. Já as pequenas operadoras alegam que podem ajudar na ampliação da rede de cobertura 5G em todo o Brasil a partir de cidades menores que demoram para ter acesso às novidades tecnológicas.
Quais operadoras vão oferecer o 5G
Outro ponto de discussão é que se somente as grandes operadoras tiverem acesso a cota de 5G, as pequenas operadoras ficarão restritas aos serviços de internet fibra óptica com alta velocidade e os gastos com implementação e manutenção serão desleais para as empresas com menor capacidade tecnológica e estrutural.
A Americanet com sua intenção de partilhar seu espectro com operadoras menores está em favor delas, uma vez que busca também atender clientes que não se sentem contentes com a falta de pessoalidade e entendimento territorial das grandes empresas.
Cada vez mais clientes buscam serviços que atendam suas demandas específicas e locais, o que muitas das vezes não é alcançado através das grandes empresas, por isso a Americanet aposta nesses espaços e quer levar o 5G até as cidades menores.
O que falta para o 5G chegar ao Brasil
O maior problema atualmente da implementação do 5G no Brasil é a demora dos estudos e da abertura do consórcio para venda dos espectros de frequência do 5G. O leilão estava previsto para acontecer no mês de Junho de 2021 porém, até o momento, não foi divulgada uma data para que ocorra. O leilão foi adiado duas vezes por causa da pandemia de Covid-19.
O ministro das comunicações, Fábio Faria, deseja que o leilão ocorra ainda em Agosto de 2021, mas muitas páginas e pessoas atuantes na área de telecomunicações já dizem que o processo provavelmente ficará para 2022.
Com essa demora, a previsão das grandes operadoras de implementar o 5G nas capitais brasileiras até Junho de 2022 vai ficando cada vez mais longe e os consumidores de internet móvel infelizmente terão que esperar mais um pouco até poderem utilizar a conexão mais rápida.
5G Americanet em Pindamonhangaba
O 5G Americanet já está sendo testado na cidade de Pindamonhangaba, no interior do estado de São Paulo. A cidade com 170 mil habitantes foi escolhida estrategicamente pela sua localização e importância econômica na região do Vale do Paraíba, que possui grandes empresas de tecnologia e também a sede da Americanet.
A Americanet, com parceria da Nokia, está fazendo o teste da tecnologia FWA, que permite o acesso à internet residencial fixa sem a necessidade de cabeamentos. Para isso, as empresas conseguiram uma licença de uso de algumas frequências do espectro 5G.
No evento de inauguração dos testes realizado em outubro de 2020 foram alcançadas velocidades de download de até 4 Gbps e latência de 0ms, isso indica as características de um 5G de qualidade, com alta velocidade e quase nenhuma latência.
Nesse evento, o CEO da Americanet reforçou o discurso de apoio às pequenas provedoras de internet poderem participar do leilão de frequências do 5G e que isso possibilitaria uma democratização do acesso a nova tecnologia de forma rápida para cidades de menores porte, possibilitando também a presença dessas pequenas empresas na competitividade do mercado de telecomunicações, fomentando a melhoria dos serviços das grandes empresas também.
Como funcionam os testes do 5G da Americanet
Os testes na cidade de Pindamonhangaba também contam com um sistema de monitoramento para segurança pública, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande e seu Laboratório Virtus. O sistema conta com realidade aumentada e inferência aumentada, podendo ser combinado com computação de borda para uma melhor gestão e atuação das políticas públicas de segurança nos municípios.
Outro foco dos testes é a melhoria da dinâmica e qualidade industrial, como por exemplo, a utilização de drones para inspeção de processos fabris em parceria com a Neo Vision. Também a modernização e digitalização das empresas em parceria com o SENAI-SP, o que é denominado indústria 4.0, que através do 5G pode ter sua capacidade e efetividade aumentada através de processos automatizados.
Fora do escopo industrial, também foi divulgado o 5G Cloud Gaming, que pode ser visto como um serviço de streaming de jogos, o que facilitará o acesso de diversas pessoas a esse tipo de conteúdo, assim como Netflix e outras plataformas fizeram com o mercado de produções audiovisuais.
Além disso, a Americanet está monitorando o uso do 5G através da tecnologia FWA em 25 residências da cidade, mas até o momento nenhum dado sobre o uso e resultados desses meses foi divulgado.
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Parcerias para facilitar a implementação do 5G da Americanet
O 5G Americanet e esses testes realizados em Pindamonhangaba só foram possíveis graças a diversas parcerias que a empresa conseguiu com outras como a Nokia, Qualcomm, Motorola, My Business, Ookla Speedtest, Keysight Technologies e ASKEY.
Nesse evento também foi convidado Maxwell Hamilton, chefe da seção de economia e política do Consulado Geral dos EUA em São Paulo. Em seu discurso sobre a utilização e implementação do 5G no Brasil ele levantou uma grande polêmica que vem sendo discutida pelo Governo Federal e empresas de telecomunicação.
Ele disse que o Brasil precisa estar alinhado aos Estados Unidos e não permitir a inclusão de fornecedores chineses nas vendas do consórcio de 5G no nosso país. Existe uma disputa ideológica sobre a segurança dos serviços chineses e seu impacto nos países que os utilizam.
Porém, discussões ideológicas à parte, o importante é que o 5G Americanet está gerando resultados positivos e devido ao posicionamento da empresa pode ser que a nova tecnologia de internet móvel chegue a cidades do interior do estado de São Paulo de forma rápida e com serviços focados nos clientes desses espaços.
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